Explicamos de uma vez qual a diferença entre ronco e apneia obstrutiva
Você já dever ter ouvido falar sobre ronco e apneia, não é mesmo? Contudo, se você acha que essas duas síndromes do sono são a mesma coisa, está enganada. Esses distúrbios são motivados por causas diferentes, mas podem ter tratamentos muito parecidos.
Continue lendo este ‘post’ e conheça a diferença entre ronco e apneia, o modo como afetam a saúde e suas formas de tratamento.
Qual é a diferença entre ronco e apneia?
O ronco é um barulho provocado, durante o sono, pela vibração exagerada dos tecidos da garganta enquanto ocorre a passagem de ar. Essa vibração pode ser gerada pelo estreitamento e pela obstrução parcial das vias respiratórias superiores ou pela flacidez dos tecidos da garganta.
Já a apneia obstrutiva é definida como breves e repetidas interrupções da respiração causadas pelo fechamento da passagem do ar no nível da garganta, enquanto a pessoa dorme. Essa obstrução das vias respiratórias pode durar vários segundos e, ao constatar a parada respiratória, o cérebro envia um sinal para que a pessoa acorde e volte a respirar.
Quais são os impactos do ronco e da apneia na saúde?
O ronco simples pode afetar diretamente a vida de um casal, por exemplo, gerando discussões, desentendimentos e prejuízos para a relação. Porém, esse problema é muito mais social do que clínico.
Como a pessoa que ronca, normalmente, não acorda durante o sono, o principal sintoma são as dores de cabeça matinais. Por outro lado, é o parceiro quem sofre com as diversas consequências de uma noite mal dormida, incluindo sonolência durante o dia, cansaço, enfraquecimento do sistema imunológico e mau humor.
Se não for tratado, o ronco pode evoluir para a apneia obstrutiva e seus impactos na saúde compreendem o aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, disfunção erétil, déficit de atenção, perda da capacidade de concentração, cansaço físico e até depressão.
Quais são os tratamentos para ronco e apneia?
Os tratamentos para o ronco e para a apneia são muito semelhantes. Os primeiros passos para quem deseja tratar essas síndromes são mudança de hábitos. Uma alimentação balanceada aliada à prática de exercícios físicos ajuda a manter o peso ideal e, assim, elimina um dos fatores de risco para o desenvolvimento desses distúrbios: a obesidade.
Não fumar, evitar a ingestão de álcool e não comer muito antes de se deitar, não utilizar medicamentos para dormir, e deitar de lado, são mais alguns hábitos que devem ser seguidos para prevenir o ronco e a apneia.
Porém, nem sempre as mudanças na rotina podem solucionar esses problemas, sendo necessários outros tipos de tratamento, como o uso do CPAP (sigla para Continuous Positive Airway Pressure, em português, “Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas”), um aparelho que injeta ar sobre pressão para abrir ou aumentar a passagem de ar na garganta, impedindo as paradas respiratórias e o ronco.
A fonoterapia também pode ser eficiente para o tratamento de roncos e apneias leves e moderadas, entretanto, não é indicada nos casos de obstruções nasais graves.
A terapia de avanço da mandíbula é outra forma para tratar os distúrbios do sono. Ela consiste na utilização de aparelhos intraorais personalizados que aumentam o calibre da passagem de ar atrás da língua e do céu da boca e, assim, evitam a emissão de ruídos e o colapso (fechamento) da via aérea que caracteriza o evento da apneia obstrutiva do sono.
Ainda existem as cirurgias, que são indicadas em casos graves e muito específicos, especialmente quando os outros tipos de tratamento não tiverem solucionado os problemas.
Para saber qual é a melhor opção de tratamento, você deve procurar uma clínica especializada em distúrbios do sono. Se você, ou o seu parceiro, sofre com essas síndromes, consulte um profissional qualificado e tenha uma melhor qualidade de vida.
Agora que você já conhece as diferenças entre ronco e apneia, aproveite para compartilhar essas informações com seus amigos, nas suas redes sociais!